sábado, 27 de junho de 2009

A primeira e a última noite.

Acabamos de chegar de uma balada, estavamos agitados ainda e um pouco bebados, aliás, ele estava mais bêbado do que eu. Ele abriu a porta de sua casa e pediu pra eu entrar um pouco e depois ele me levaria para minha casa. Ele entrou primeiro e eu entrei em seguida, olhei para ele com uma face de vergonha e sorri de canto. Ele foi indo pra cozinha e me chamou pra acompanha-lo. Ele abriu os armários pegando dois copos e me deu um, e depois abriu a geladeira e pegou um vinho. Colocou um pouco em meu copo e no dele, e pediu pra nós fazermos um brinde pra essa noite que simplesmente foi foda. Dei um gole e ele também, me encarando com um olhar de malícia...de repente, ele chegou perto de mim, colocando seu copo na pia e pegou o meu copo e colocou do lado do seu. Com sua outra mão, ele me puxou para perto dele, encostando meu corpo no dele; seu rosto foi se aproximando perto do meu e deu um beijo no canto da minha boca fazendo com que eu desse um sorriso de lado; ele percebeu o sorriso e mordeu meu lábio inferior e desceu seu rosto até meu pescoço e começou a dar beijos leves e molhados nele, fazendo com que meu corpo estremecesse; fechei meus olhos e joguei minha cabeça pra trás, sentindo seus beijos que me fazia ficar arrepiada a cada vez que seus lábios tocavam em meu pescoço. Suas mãos tocaram levemente em minha cintura e deu um leve aperto. Ele me colocou emcima do balcão de sua cozinha. Abri minhas pernas pra que seu corpo se encaixasse entre elas. Ele continuava a beijar meu pescoço e suas mãos entrava aos poucos dentro da minha blusa e levantando-a aos poucos até tira-lo totalmente; seus beijos foram subindo até minha orelha e deu uma pequena mordida na ponta e sussurrou nela:
-Essa noite, quero que você seja minha! Totalmente minha!
Aquela voz sussurrando em meu ouvido me deixava mais arrepiada e pedindo aquela boca perto da minha. Ele sabia provocar, e muito. Ele estava me deixando louca, com cada sussurro e a cada gesto que suas mãos tocavam em meu corpo. Aquela noite não ia passar, ele seria meu, totalmente meu. Finalmente sua boca encostou na minha, sua língua contornava meus lábios e suas mãos apertava minha cintura. Comecei a beija-lo aos poucos, com um ritmo calmo, sentindo sua língua passando na minha. Puxei seu corpo mas perto do meu e comecei a subir sua camisa aos poucos e tirei ela totalmente. Nossos lábios se uniram outra vez, fazendo com que nosso beijo começasse a ser mais violento, seu corpo roçava no meu, suas mãos já estava começando a desabotoar minha calça. Nossos corpos estava num puro extâse. Cada toque, cada beijo, cada sussurro, cada gesto...eu tinha certeza que essa noite seria uma noite inesquecivel e única, aliás, eu estava preste a transar com meu amigo que a conheço há anos, porém, nunca rolou nada além de algumas ficadas. Ele tirou minha calça totalmente e desabotou a sua também e abaixou ela. Seus lábios voltou novamente para meu pescoço, descendo seus beijos aos poucos até meu busto, suas mãos subiram em minhas costas fazendo desabotoar meu sutião. Ele me encarou e deu um sorriso malício. Suas mãos voltaram para minha cintura e apertou um pouco. Seus lábios voltaram a me beijar, e começou a roçar seu corpo outra vez no meu. Suas mãos começaram a abaixar minha calcinha. Comecei a arranha-lo de leve em suas costas, e agora era minha vez de provoca-lo. Parando com nossos beijos aos poucos, fui descendo meus lábios até seu pescoço e comecei a dar mordidas de leve, senti seu corpo estremecer e sua voz pedindo mais. Passei minha língua atrás de sua orelha e ele deu um pequeno gemido. Vi que seu corpo estava pedindo mais do que aquelas pequenas provocações. Ele me aperto contra ele e envolveu minhas pernas em sua cintura, senti seu membro entrar aos poucos dentro de mim, fazendo com que eu apertasse seu corpo contra o meu, comecei a morde a ponta da sua orelha e dar pequenos sussurros. O ritmo estava começando a ficar mais rápido. Seu rosto se escondeu entre meu pescoço e senti sua respiração quente e seus pequenos gemidos. Estavamos começando a ficar sem fôlego, o ritmo foi aumentando. Nossos corpos grudado e suado. Suas mãos me apertava a cada gemido que eu dava em seu ouvido. Nossos corpos já estavam começando a ficar exausto, a gente estava exausto e ali, naquele balcão de cozinha, eu transei com meu amigo, um amigo que pensei que nunca ia passar de algumas ficadas há algo a mais. Seu corpo foi distanciando do meu, seu olhar de cansaço estava me encarando e deu um sorriso de lado. Uma das minhas mãos tocou em seu rosto limpando o suor que estava em seu rosto.
Nos trocamos e fomos pra sua sala, ele deitou em seu sofá e nem deu um minuto e já durmiu. Deitei ao seu lado e durmi também. No outro dia seguinte, ele, não se lembrava de nada do que rolou naquela cozinha. É, ele estava completamente bêbado e não ia se lembrar do que rolou, afinal, ele sempre vai pensar que aquela noite foi comum como todas as outras. Não, não quero falar do que rolou, irei guarda-lo pra sempre comigo, sempre. A primeira e a última noite que pude tê-lo totalmente para mim.