Um cappuccino pequeno, por favor.

Sentei na nossa mesa. Olhei para o copo: haviam escrito meu nome corretamente. Estranho.
Joguei punhados e punhados de açúcar orgânico no líquido marrom-claro, bebi longos goles e abri meu livro quase terminado. Derramei algumas lágrimas.

Eu queria um final feliz...
Livro idiota

Menina.

Teu sorriso eu vou deixar na estante para eu ter um dia melhor
Tua água eu vou buscar na fonte teu passo eu já sei de cor
Sei nosso primeiro abraço, sei nossa primeira dor
Sei tua manhã mais bonita, nossa casinha de cobertor

Menina vou te casar comigo
Menina vou te casar comigo...

Vou te guardar comigo.

[O Teatro Mágico]

E a historia que nem passou por nós direito...

ainda, pr'onde é que foi?

[O Teatro Mágico.]

Todo sopro que apaga uma chama...

reacende o que for pra ficar!

[O Teatro Mágico.]

E o fim;

é belo incerto...
depende de como você vê.

[O Teatro Mágico.]

Cuida de mim.

Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer as vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto finjo, enquanto fujo.

[O Teatro Mágico.]

Eis um pequeno fato;

Você vai morrer.

[A menina que roubava livros.]